quarta-feira, janeiro 01, 2014

Um novo ciclo

Novos ciclos podem sugerir saudáveis repetições de pensamentos, palavras e atos, com os quais aprimoramos a nossa evolução.  Evidentemente muito há de ser feito no íntimo para que possamos alcançar essa constância, promovendo a autorrealização e avançando na ideia de Fraternidade Universal. Isso implica jamais prescindirmos de atos silenciosos de amor, caridade e serviço.

Sempre que um novo ciclo começa podemos repensar a nossa realidade nos diferentes setores da vida e restabelecer novos pontos de partida.  Com quais recursos contamos para recriar espaços de alegria, bem-estar e equilíbrio em nosso entorno?  Se nós somos tocados ora pelo entusiasmo, ora pelo desânimo ou frustração, isto faz parte da nossa condição humana.  É inegável.  No entanto, a possibilidade de transformação positiva está sempre ao nosso alcance. E disso a Vida sempre nos fala através de pessoas e situações específicas, como se o nosso espírito assim lhe houvesse encomendado.  Para vivermos com qualidade, talvez um bom exercício fosse apurar as nossas percepções cotidianas e instaurar perspectivas para um novo pensar, falar e agir, visando prioritariamente a saúde e a harmonia da mente.

Em cada ciclo, tal como a vida se renova, precisamos renovar as nossas motivações, realinhar os nossos passos e, principalmente, erradicar os nossos medos e inseguranças em relação aos nossos projetos. É sempre oportuno fazê-lo quando conseguimos enxergar o nosso próprio valor e passamos a agir com mais generosidade, paciência e rigor. É quando tudo e todos respondem...

Com a mente tranquila, positiva, silenciosa, somos capazes de conquistar objetivos e executar com justa medida a nossa parte do Plano Divino.  É assim que a nossa consciência mística evolui e nos permite desdobrar cada ação em benefício próprio e de todos que estejam em relação direta ou indireta conosco. É assim que cessa qualquer sentimento de inadequação e nos habilitamos ao Serviço sem temor. É assim que começamos a transmutar as nossas crenças mais arraigadas e atingimos um verdadeiro esclarecimento em relação ao que somos e ao que vivemos.  O sábio Pitágoras já dizia que o Uno não está fora do mundo, mas no mundo inteiro. É desta totalidade que precisamos nos conscientizar e manter como viés em tudo o que pensamos, dizemos e fazemos.  Cada novo ciclo é uma possibilidade de sagrada abertura e expansão nesse sentido.

Geração, manutenção e transformação perfazem um ciclo, no qual nenhuma ação é desperdiçada. Quando o amor, a caridade e o serviço caminham entrelaçados, nossos dons evocam a força do íntimo e, então, a harmonia se faz presente, sem ostentações, silenciosa e plena. Façamos todos a nossa parte. Namaste.