Novos ciclos
podem sugerir saudáveis repetições de pensamentos, palavras e atos, com os
quais aprimoramos a nossa evolução.
Evidentemente muito há de ser feito no íntimo para que possamos alcançar
essa constância, promovendo a autorrealização e avançando na ideia de
Fraternidade Universal. Isso implica jamais prescindirmos de atos silenciosos
de amor, caridade e serviço.
Sempre que um
novo ciclo começa podemos repensar a nossa
realidade nos diferentes setores da vida e restabelecer novos pontos de
partida. Com quais recursos contamos
para recriar espaços de alegria, bem-estar e equilíbrio em nosso entorno? Se nós somos tocados ora pelo entusiasmo, ora
pelo desânimo ou frustração, isto faz parte da nossa condição humana. É inegável.
No entanto, a possibilidade de transformação positiva está sempre ao
nosso alcance. E disso a Vida sempre nos fala através de pessoas e situações específicas,
como se o nosso espírito assim lhe houvesse encomendado. Para vivermos com qualidade, talvez um bom
exercício fosse apurar as nossas percepções cotidianas e instaurar perspectivas
para um novo pensar, falar e agir, visando prioritariamente a saúde e a harmonia
da mente.
Em cada ciclo,
tal como a vida se renova, precisamos renovar as nossas motivações, realinhar os
nossos passos e, principalmente, erradicar os nossos medos e inseguranças em
relação aos nossos projetos. É sempre oportuno fazê-lo quando conseguimos
enxergar o nosso próprio valor e passamos a agir com mais generosidade,
paciência e rigor. É quando tudo e todos respondem...
Com a mente
tranquila, positiva, silenciosa, somos capazes de conquistar objetivos e
executar com justa medida a nossa parte do Plano Divino. É assim que a nossa consciência mística evolui
e nos permite desdobrar cada ação em benefício próprio e de todos que estejam
em relação direta ou indireta conosco. É assim que cessa qualquer sentimento de
inadequação e nos habilitamos ao Serviço sem temor. É assim que começamos a transmutar
as nossas crenças mais arraigadas e atingimos um verdadeiro esclarecimento em
relação ao que somos e ao que vivemos. O
sábio Pitágoras já dizia que o Uno não está fora do mundo, mas no mundo
inteiro. É desta totalidade que precisamos nos conscientizar e manter como viés
em tudo o que pensamos, dizemos e fazemos.
Cada novo ciclo é uma possibilidade de sagrada abertura e expansão nesse sentido.