Por Riad Younes
Cientistas sérios ao redor do mundo testam a hipótese de existir alguma correlação entre fé e saúde. Isso não tem nada a ver com os resultados observados e repetidos constantemente, mostrando que pessoas doentes e religiosas vivem mais e melhor, independentemente de suas doenças de base, e independentemente de sua gravidade, quando comparadas a pessoas que não têm fé. A qualidade de vida e, em alguns estudos, até a quantidade de dias vividos são maiores e melhores nas pessoas que têm fé do que nas agnósticas.
Alguns estudos confirmam ainda que pessoas religiosas sadias também vivem um pouco mais. Uma recente revisão de 46 estudos encontrou evidências científicas confirmando que indivíduos profundamente religiosos têm quase 30% de chance de viver mais tempo do que os não religiosos.
A maioria dos cientistas acredita que as pessoas religiosas tendem a evitar hábitos nocivos para a saúde, como fumar ou beber. Esse comportamento pode ajudar a reduzir os riscos de desenvolver doenças crônicas mais graves, como hipertensão, obstrução arterial e doenças do fígado, em comparação a pessoas não religiosas.
Outros estudos, incluindo uma pesquisa realizada pelo dr. M. E. McCullogh, da Universidade Metodista de Dallas (EUA), apontam para vários fatores que também podem reduzir o nível de estresse psicológico dos grupos religiosos. Entre eles destaca-se o apoio social, geralmente mais presente entre grupos de indivíduos envolvidos em atividades e crenças religiosas, o que os ajuda a lidar com situações de estresse e ansiedade.
Tais estudos destacam o perfil psicológico das pessoas religiosas. A maioria desenvolve um conjunto de crenças sobre o mundo e sobre as relações vida-morte que as ajuda a entender e se adaptar ao estresse e ao sofrimento. "Esses fatores provavelmente são responsáveis, ao menos parcialmente, pelos efeitos da religião na saúde", afirma McCullogh. (continua)
Publicado originalmente na revista Carta Capital nº 340, edição de maio de 2005 (reprodução autorizada pela editora em 23.01.07).
Cientistas sérios ao redor do mundo testam a hipótese de existir alguma correlação entre fé e saúde. Isso não tem nada a ver com os resultados observados e repetidos constantemente, mostrando que pessoas doentes e religiosas vivem mais e melhor, independentemente de suas doenças de base, e independentemente de sua gravidade, quando comparadas a pessoas que não têm fé. A qualidade de vida e, em alguns estudos, até a quantidade de dias vividos são maiores e melhores nas pessoas que têm fé do que nas agnósticas.
Alguns estudos confirmam ainda que pessoas religiosas sadias também vivem um pouco mais. Uma recente revisão de 46 estudos encontrou evidências científicas confirmando que indivíduos profundamente religiosos têm quase 30% de chance de viver mais tempo do que os não religiosos.
A maioria dos cientistas acredita que as pessoas religiosas tendem a evitar hábitos nocivos para a saúde, como fumar ou beber. Esse comportamento pode ajudar a reduzir os riscos de desenvolver doenças crônicas mais graves, como hipertensão, obstrução arterial e doenças do fígado, em comparação a pessoas não religiosas.
Outros estudos, incluindo uma pesquisa realizada pelo dr. M. E. McCullogh, da Universidade Metodista de Dallas (EUA), apontam para vários fatores que também podem reduzir o nível de estresse psicológico dos grupos religiosos. Entre eles destaca-se o apoio social, geralmente mais presente entre grupos de indivíduos envolvidos em atividades e crenças religiosas, o que os ajuda a lidar com situações de estresse e ansiedade.
Tais estudos destacam o perfil psicológico das pessoas religiosas. A maioria desenvolve um conjunto de crenças sobre o mundo e sobre as relações vida-morte que as ajuda a entender e se adaptar ao estresse e ao sofrimento. "Esses fatores provavelmente são responsáveis, ao menos parcialmente, pelos efeitos da religião na saúde", afirma McCullogh. (continua)
Publicado originalmente na revista Carta Capital nº 340, edição de maio de 2005 (reprodução autorizada pela editora em 23.01.07).
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