terça-feira, abril 03, 2007

FIGURAS MÁGICAS

A cruz, sinal conhecido desde quase cinco mil anos antes de Cristo, representado por dois braços vertical e horizontal que se cruzam no centro e se prolongam ao infinito. Ela é, na verdade, o símbolo da interpretação de duas esferas opostas - céu e terra -, do tempo e do espaço.

Na escrita chinesa, por exemplo, ela aparece na série das chaves, no conjunto de signos fundamentais, com os quais se compõem todos os ideogramas chineses. De acordo com a tradição chinesa, este símbolo representa od ptincípios opostos do yin e yang e sua tradução remete à idéia de universalidade e plenitude.

Na Índia, ela vem carregada com um profundo significado, dinâmico por essência. É o símbolo da atenção, do desenvolvimento e da Unidade, equivalente aos quatro braços da representação dos deuses soberanos: Brahma, Vishnu e Shiva.

A cruz é um símbolo tão importante que está presente na aritmética através dos sinais de adição, multiplicação e divisão. E também no Tarô, onde desempenha um papel importante na interpretação simbólica dos arcanos maiores.

Já para os espiritualistas, ela é a marca dos quatro elementos que compõem a natureza - fogo, terra, ar e água -, dos quatro pontos cardeais - norte, sul, leste e oeste -, da bipolaridade - homem e mulher, mais e menos. Dos inúmeros tipos, apenas sete são utilizados em algumas sessões na "CEU": Caravaca, Tau, Crística, Imissa, Suástica, Ânsata e Malta.

Publicado originalmente no Mensageiro Celeste nº 11, edição de abril de 2004.

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