Filósofo e matemático grego, na- tural de Samos, Pitágoras é ine- gavelmente o pensador que mai- or contribuição deu ao misticis- mo filosófico da Humanidade. Foi ele que aliou ao conhecimen- to secreto, a capacidade de pre- parar a mente das criaturas para a concepção de equilíbrio inte- rior.
Severo com seus discípulos, ele deixou para o mundo a disciplina moral como meio de atingir a Verdade. Viajante permanente, percorreu praticamente todo o mundo então conhecido. Seu apetite pelo conhecimento levou-o a procurar novas fontes. Formou assim sua filosofia em contato com diversas escolas esotéricas com que manteve laços. Em suas viagens, esteve com brâmanes da Índia, com sábios astrônomos e remanescentes da iniciação do Egito.
Como autêntico mestre por sua filiação aos antigos Mistérios, Pitágoras, a par dos altos conceitos de grande transcendência, onde a música e a matemática eram a chave da iniciação para seus discípulos, só encontrava verdadeira maneira de viver no interior da alma. Para ele, todo o exterior deve ser reflexo do oculto. Através do autodomínio, o homem pode encontrar o verdadeiro ser.
Sua doutrina primava pela união do som com o número, no sentido da vibração. Em Pitágoras, tudo era calcado numa divina lei de correspondência e relação. Assim, igualmente admitido que todas as coisas são expressões de um pensamento superior, descobria que a letra Y era a imagem de dois caminhos: o da virtude e o do erro.
No conhecimento de si mesmo, o primeiro passo da senda, o homem conheceria os deuses e os universos. Tendo cogitado com grande interesse da eternidade da alma, via cada existência como uma possibilidade de degrau a mais na escala da evolução até que o ser retornasse ao Todo ou Um de sua origem.
Publicado no Mensageiro Celeste n.º 10 em março de 2004.
Severo com seus discípulos, ele deixou para o mundo a disciplina moral como meio de atingir a Verdade. Viajante permanente, percorreu praticamente todo o mundo então conhecido. Seu apetite pelo conhecimento levou-o a procurar novas fontes. Formou assim sua filosofia em contato com diversas escolas esotéricas com que manteve laços. Em suas viagens, esteve com brâmanes da Índia, com sábios astrônomos e remanescentes da iniciação do Egito.
Como autêntico mestre por sua filiação aos antigos Mistérios, Pitágoras, a par dos altos conceitos de grande transcendência, onde a música e a matemática eram a chave da iniciação para seus discípulos, só encontrava verdadeira maneira de viver no interior da alma. Para ele, todo o exterior deve ser reflexo do oculto. Através do autodomínio, o homem pode encontrar o verdadeiro ser.
Sua doutrina primava pela união do som com o número, no sentido da vibração. Em Pitágoras, tudo era calcado numa divina lei de correspondência e relação. Assim, igualmente admitido que todas as coisas são expressões de um pensamento superior, descobria que a letra Y era a imagem de dois caminhos: o da virtude e o do erro.
No conhecimento de si mesmo, o primeiro passo da senda, o homem conheceria os deuses e os universos. Tendo cogitado com grande interesse da eternidade da alma, via cada existência como uma possibilidade de degrau a mais na escala da evolução até que o ser retornasse ao Todo ou Um de sua origem.
Publicado no Mensageiro Celeste n.º 10 em março de 2004.
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