sexta-feira, abril 30, 2010

O exorcismo nosso de cada dia


Práticas para afastar o mal ou qualquer influência malévola sempre estiveram presentes nas mais diferentes culturas. É imperioso reconhecer que, da mesma maneira que cuidamos de nossa higiene pessoal para preservar a saúde, devemos ter ao nosso lado as defesas que nos garantirão a proteção necessária para afastar ou minimizar qualquer ação negativa.

A história registra que as chamadas bruxas ou feiticeiras eram queimadas em razão de seu aparente conhecimento de magia e práticas para a confecção de talismãs ou até mesmo pela realização de cerimônias que seriam, àquela época, contrárias à fé da maioria das pessoas.

Entretanto, fora qualquer intenção voltada para o mal, desde os rituais ou cultos aceitos pelas religiões mais tradicionais até as seitas e práticas mais perseguidas nos registros históricos têm algum ponto de intersecção: conduzem ao fortalecimento espiritual lidando com os mais diferentes nuances de vibrações e procurando afastar a negatividade. E a tudo isso se dá o nome de exorcismo.

Um exorcismo não se prende exclusivamente a imagens perpetuadas pelo cinema, onde um espetáculo de cenas impressionantes e apavorantes realiza o verdadeiro banquete para alguns tipos de cinéfilos. Ele é realizado em todas as religiões ou práticas religiosas de maneiras completamente diferentes. Ele está presente até mesmo nos momentos mais corriqueiros através do reconhecimento de nossa força mental e do direcionamento do pensamento.

O mestre Jesus nos ensinou a importância do “Vigiai e orai”. Então, podemos dizer que a oração legítima baseada na fé verdadeira é capaz de nos garantir a proteção e reconhecer que todos têm o poder, no mínimo latente, de afastar toda e qualquer sombra do caminho. No entanto é necessário reconhecer que o estudo permanente, o aprimoramento pessoal e o esforço constante em adquirir e abrir novos caminhos no saber é imprescindível para nos habilitar a graus mais avançados, onde saberemos o quê, o porquê, quando, como e onde aplicar o conhecimento.

Sendo parte deste universo, estamos mergulhados em sua essência. Assim, somos conectados por fios invisíveis ou através de ondas que transferem toda e qualquer emissão negativa ou positiva para todas as pessoas. De posse das tintas e dos pincéis que surgem em todas as direções, somos convidados a realizar a nossa obra de arte interior que é permanente, necessária e decisiva para nos fazer melhores em todos os sentidos.

Colaboração de Jorge Arthur Ferreira Machado