“Todas as pessoas ficam mais velhas à medida que o tempo passa. Um dia deixarão seus corpos carnais e partirão para outro mundo. Mas não significa que seja o fim da vivência, nem que a vida acabou.” (retirado da revista Fonte de Luz – Casos Verídicos, Seicho Taniguchi, “A palavra frutifica”).
Vivamos, pois, com mais vontade de realmente nos transformarmos em seres melhores do que somos, no sentido da compreensão, tolerância e agradecimento a tudo e a todos. Coloquemos em evidência esta força maravilhosa que existe em nosso íntimo, a força do amor. Deixemos que flua naturalmente sem medos, sem restrições. Perdoemo-nos, pois assim será mais fácil e menos doloroso atingirmos nossa paz e harmonia que tanto almejamos.
Procuremos estar tranqüilos em nosso interior. Assim não atingimos o nosso próximo, pois sempre que experimentamos agitação, irritação, desarmonia e sofrimento, estes sentimentos não são mantidos para nós mesmos – eles são distribuídos continuamente aos outros. A agitação envolve a pessoa que nutre sentimentos negativos e faz com que todos os outros que a circundam se agitem também. Assim como a dor, a desarmonia e o sofrimento atingem os outros, a alegria, o amor, a serenidade e a luminosidade também.
Deixemos de lado, então, esta coisa de nutrir o que não nos faz bem. Sejamos mais sábios e inteligentes, transformando-nos em seres pacíficos e harmônicos. Devemos deixar fluir a luz e o positivismo que há em nós e nos tornaremos sempre mais tranqüilos, harmônicos e, conseqüentemente, felizes.
Aprendendo a permanecermos equilibrados diante de todos os fatos que experimentamos, em nós se desenvolverá o desapego a tudo que se encontra nas situações exteriores. Nada de negativo nos atingirá. Não sofreremos ofensas nem ofenderemos – muito pelo contrário, estaremos sempre procurando ser úteis e servir ao próximo, porém, sem nos envolvermos em seus sofrimentos.
Aprendemos a “santa indiferença” com o coração e mente cheios de amor, compreensão, compaixão, totalmente envolvidos em ajudar aos outros e a nós mesmos, mantendo o equilíbrio mental. Dessa forma permaneceremos pacíficos e felizes, cheios de amor e serenidade. Muito obrigada. Zynnara de Jerusalém.
“É importante que todas as pessoas vivam esta vida até o fim, enquanto perdurar seu corpo físico, de modo belo, feliz e agradável. Para isto é primordial estar ciente de que o homem é filho de Deus, imortal, dotado de vida infinita. Deve desenvolver um trabalho significativo e viver com gratidão e alegria.” (retirado da revista Fonte de Luz – Casos Verídicos, Seicho Taniguchi, “A palavra frutifica”).
Preleção da irmã Zynnara de Jerusalém no Culto à Ancestralidade em março de 2003.
