quinta-feira, outubro 21, 2010

O processo mediúnico

Sumo Sacerdote Kabir da Pérsia

O processo mediúnico movimenta uma gama infinita de energias e entidades. O indivíduo precisa moldar o seu nível vibratório para entrar em sintonia com esse universo. Segundo o ocultismo oriental, é no processo mediúnico que o indivíduo opera com os
sidhis (poderes) inferiores e exercita sobremaneira o seu quaternário inferior. Diz-se até que os sidhis inferiores operam contra os processos evolutivos. Mas, até que ponto isso acontece, já que a mediunidade, quando praticada em sua forma mais sublime e consciente, utiliza a força magnética primeva: o amor?

Gera sempre um pouco de discordância abordar o processo mediúnico em algumas escolas iniciáticas. No entanto, é fundamental considerar as diferenças de pontos de vista, ouvindo tudo com o coração, pois só assim a instrução flui com harmonia, sem maiores embates do que os que já vividos no cotidiano.

O médium sob qualquer denominação deve dar o melhor de si em todas as circunstâncias, pois o que irá lhe aproximar das Esferas Superiores é o Amor Universal, e isto qualquer religião ou filosofia de vida preconiza aos seus adeptos e seguidores. Quando o médium aplica a energia do amor, a despeito da denominação a qual pertença, seus corpos mais sutis – o ternário superior – começam a contatar o campo da sua consciência de modo direto, espontâneo e livre, mesmo que ele não consiga acessá-los ou reconhecê-los.

A mediunidade consciente, tal como praticada na “CEU” e em outras fraternidades, visa transmitir ideias construtivas no sentido de uma vida melhor, mais saudável e consciente, seja nas meditações ou nas consultas espirituais. Então, que mal há em se trabalhar com os
sidhis inferiores? Eis uma questão a ser investigada por todo aquele que pratica esse tipo de mediunidade.