quarta-feira, dezembro 13, 2006

MANDALAS, CÍRCULOS SAGRADOS


Naturais ou artificiais, milimetricamente exatas ou compostas de símbolos abstratos, essas magníficas figuras são tão antigas quanto a humanidade.

Segundo o Dicionário de Símbolos, de Chevalier e Gheerbrant, a mandala é ao mesmo tempo um resumo da manifestação espacial, uma imagem do mundo e a representação de potências divinas. Na tradição tibetana, a mandala é o guia imaginário e provisório da meditação e é geralmente feita em papel, tecido ou areia colorida. Cada um de seus elementos representa um aspecto de sabedoria que tem de ser assimilado por aquele que medita. Em combinações variadas de círculos e quadrados, a mandala representa o universo espiritual e material, e a dinâmica das relações que os unem. Para os tibetanos, contemplar este símbolo inspira serenidade, o sentimento de que a vida reencontrou seu sentido e sua ordem.

Na “CEU”, este signo é conhecido como cheba. Representa tanto uma entidade espiritual como um sacerdote e concentra as qualidades daquele que o detém. Sua criação não é um fato aleatório e casual. Obedece a um ritual e a um padrão específico de confecção. No caso do sacerdote, o cheba é concedido em cerimônia especial, o batismo iniciático. É quando o frater aprende a olhar mais atentamente para a vida e passa a utilizar tudo o que apreende desta nova realidade como forma de evoluir. “O cheba só tem valor quando cumpre de fato o propósito para o qual foi criado”, adverte Kabir da Pérsia, Sumo Sacerdote da “CEU”.

No campo da psicanálise, Jung utilizava mandalas para trabalhar com os pacientes, buscando nas diferentes figuras o significado e as explicações para os arquétipos da personalidade. Dizia que a mandala era uma representação simbólica da psique, cuja essência é desconhecida. Preconizava que essas imagens podiam ser utilizadas para consolidar o ser interior ou favorecer a meditação em profundidade. Portanto, a mandala é um instrumento de revelação do ser a si mesmo, um diagrama de beleza e harmonia que transcende o intelecto, o tempo e o espaço.

Publicado originalmente no Mensageiro Celeste nº 23, edição de julho de 2005.

6 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, qta matéria boa nesse jornal, heim (rs).
beijos

ORDEM FRATERNAL CRUZEIRO DO SUL "CEU" disse...

Também... com o toque mágico da Jornalista nº 1 da "CEU"!!!

sahalliwell disse...

Tá chegando o dia do meu se deus quiser!!!!!!

Anônimo disse...

Gostei muito da leitura, excelente, excelente!

Anônimo disse...

A materia é muito interessante por aqui no blog tambem além do MS; Essa materia me faz lembrar do circulo de manifestaçao que Madame Blavatsky comentava, o "centro laya" ou seja tudo na manifestaçao ocorre em uma circunferencia onde nao se pode transpor.

Ta 10!!

Anônimo disse...

Cada vez mais me convenço de que nossa razão de existir está nas mãos artísticas de Deus - os mandalas expressam todo poder da Criação Divina! Esta é a Arte Perfeita!