Helena Petrovna Blavatsky nasceu na Rússia, na noite de 30 para 31 de julho de 1831 (noite mágica, segundo a tradição russa) e desde pequena já demonstrava o poder de sua sensibilíssima alma. Ainda na infância predizia datas exatas das mortes de conhecidos e parentes. Também tinha conhecimento de fatos ocorridos em lugares distantes, antecipando o que viria a ser comprovado por cartas ou jornais escritos na época.
Com uma personalidade ao mesmo tempo voluntária e intratável, Blavatsky era boa, afetuosa e espiritual. Comumente falava de outras existências que passara na Terra e devido a essas lembranças, sua família ortodoxa a submetia a exorcismos. Já com 17 anos casou-se com um general, mas após três meses se separaram por ela não querer cumprir os deveres impostos à esposa pelos sacramentos do casamento. Nessa época tomou o mundo nas mãos e conheceu cada país. Do contato com o Oriente, onde ficou por sete anos, no Tibet, Blavatsky obteve sua iniciação. Essa era a semente que mais tarde, em 1875, se desenvolveria em sua profunda obra, conhecida hoje como Sociedade Teosófica.
Em alguns anos Blavatsky influencia profundamente o mundo esotérico. Com toda sua experiência e guiada pelos grandes mestres espirituais, ela escreve suas obras A Doutrina Secreta, Ísis sem Véu, A Chave da Teosofia e A Voz do Silêncio - manuscritos destinados a orientar e estimular os buscadores sinceros.
Séculos após sua morte, pontos essenciais de seus ensinamentos permanecem entre os idealistas: fraternidade humana sem distinção de raça, cor, religião e condição social; estudo comparativo das religiões como meta moral universal; e o desenvolvimento dos poderes divinos no homem a fim de que este ultrapasse os impulsos agressivos do instinto animal.
Seus divinos pensamentos e sua vida insólita e apaixonante inspiraram aos mais elevados e espirituais personagens do início do século XX: Annie Besant, Rudolph Steiner, Alexandra David Neel, Gandhi e tantos outros discípulos de suas doutrinas.
Publicado originalmente no Mensageiro Celeste nº 3, edição de agosto de 2003.
Com uma personalidade ao mesmo tempo voluntária e intratável, Blavatsky era boa, afetuosa e espiritual. Comumente falava de outras existências que passara na Terra e devido a essas lembranças, sua família ortodoxa a submetia a exorcismos. Já com 17 anos casou-se com um general, mas após três meses se separaram por ela não querer cumprir os deveres impostos à esposa pelos sacramentos do casamento. Nessa época tomou o mundo nas mãos e conheceu cada país. Do contato com o Oriente, onde ficou por sete anos, no Tibet, Blavatsky obteve sua iniciação. Essa era a semente que mais tarde, em 1875, se desenvolveria em sua profunda obra, conhecida hoje como Sociedade Teosófica.
Em alguns anos Blavatsky influencia profundamente o mundo esotérico. Com toda sua experiência e guiada pelos grandes mestres espirituais, ela escreve suas obras A Doutrina Secreta, Ísis sem Véu, A Chave da Teosofia e A Voz do Silêncio - manuscritos destinados a orientar e estimular os buscadores sinceros.
Séculos após sua morte, pontos essenciais de seus ensinamentos permanecem entre os idealistas: fraternidade humana sem distinção de raça, cor, religião e condição social; estudo comparativo das religiões como meta moral universal; e o desenvolvimento dos poderes divinos no homem a fim de que este ultrapasse os impulsos agressivos do instinto animal.
Seus divinos pensamentos e sua vida insólita e apaixonante inspiraram aos mais elevados e espirituais personagens do início do século XX: Annie Besant, Rudolph Steiner, Alexandra David Neel, Gandhi e tantos outros discípulos de suas doutrinas.
Publicado originalmente no Mensageiro Celeste nº 3, edição de agosto de 2003.
3 comentários:
Uma grande mulher com uma missão muito especial, principalmente para aquela época.
Namaste.
Jalila Mandara
Eu acredito que pessoas que nascem com uma concepção de vida tão diferente e tão especialíssima , tenham muita dificuldade em adaptar-se aos conceitos e regras da vida diária.
Devem ter um olhar bastante diferenciado em relação ao mundo ,de uma forma geral.
Mas isso deve ser um enorme aprendizado,ter o conhecimento,deixar o legado e ainda por cima fazê-lo de forma amorosa.
Acredito que esse deve ter sido um dos muitos desafios de seu tempo. Desde as normas de um regime Czarista(o qual dominou a Rússia por muitos anos) ao equilíbio da convivência cotidiana,tudo isso paralelo à espiritualidade.
Uma brava mulher!!!!
HPB é uma espiritualista a quem o Ocidente deve muito, por compartilhar amorosa e corajosamente grande parte dos ensinamentos esotéricos universais vindos do Oriente. Um espírito que com toda certeza merece nossa admiração e investigação.
Postar um comentário