Múltiplos são os beneficios do uso do incenso. Os sábios reclusos, entregues à sua discussão da verdade e da religião, sentem que queimar um ramo de incenso lhes esclarece a mente e compraz o espirito. Na quarta divisão da noite, quando pende do céu a lua solitária e nos sentimos frios e desprendidos da vida, o incenso emancipa o coração e permite assobiar descuidadosamente. Quando se examinam velhos espécimes de caligrafia ante uma janela clara, ou quando se canta ociosamente uma poesia com um espanta-moscas na mão, ou quando se lê de noite à luz da lâmpada, o incenso ajuda a desterrar o Demônio do Sono. Pode-se-lhe chamar, pois, "o velho companheiro da lua".
Do livro K´aop´an Yushih, de T´u Lung
Do livro K´aop´an Yushih, de T´u Lung
2 comentários:
Lindas essas analogias em relação ao incenso.Mas se pararmos para olhar e acompanhar a fumça que se desprende do incenso realmente podemos chegar a fazer belas viagens!!!!
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