Saberei tudo? Não. Mas ajo sem- pre. Deixo-me energizar: eis o movimento constante de minha alma. Tateio como Édipo na bus- ca de minha identidade verda- deira, a natureza original. Como em Delphos, galgo quaisquer es- paços que a mim forem dados, cego buscador de Luz. E minha Consciência é o farol a iluminar-me. Há pequenos encontros, se me disponho ao trabalho constante. Posso vivenciá-la a me facultar instrumentos de ajuda, de resgate, quando mergulho em subje- tividade; de anunciação e de pressentimentos (...), quando tento nadar em águas subjetivas. Não dialogo com ela como algo dual: o externo e o interno. Ela é Uma, suas manifestações são diversas e deixo-me alimentar por elas. E vamos seguindo, Ela que é o meu Eu maior, juntas, vamos indo. São movimentos tênues, como a dança dos véus, que se tirados no momento certo, deixam ver novos espaços de mim mesma. Aceito-os. Consciência é estar comigo mesma e com os outros que encontro em mim. Toco-a somente (...) É como uma Mão Invisível, mas que percebo e sinto no coração, no corpo, na mente, na alma. Damo-nos as mãos meu eu e meu Eu, o aparente duplo à busca de sua Integridade!
2 comentários:
Chorei com este texto....ele me fez lembrar da suma necessidade deste encontro descrito para que possamos fazer jus aos pedidos feitos diariamente na oração da CEU "Deus em Tudo", especificamente no trecho:..."que eu possa transmitir o SEU amor à todos os seres e despertar neles a fraternidade, a união, a esperança e a fé..." Simplesmente "sem palavras"! Mais uma vez, parabéns querida irmã na luz, Tamala de Brahma!
Lindo Tamala !
Tudo de melhor para ti.
Paula.
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