Na era do matriarcado, os homens veneravam a Deusa Mãe por toda parte no mundo, invocando seu poder espiritual, utilizan- do para isso vários símbo- los. Porém, com o patri- arcado, o poder da Mãe, da mulher e das deusas foi deixado de lado. O princípio feminino, para o cristianismo, juntou-se ao Espírito Santo.
Madame Blavatsky es- creveu em muitas de suas obras que o princí- pio Pai é o que inicia a criação; o Mãe, o materi- al; e o Espírito Santo, aquele que nasce dos dois. Hoje, é preciso que o equilíbrio entre esses princípios seja encontrado.
Em muitos países, como na China, por exemplo, a Deusa Kwan Yin é representada derramando grande quantidade de ambrosia sobre o dragão. A arte também deixou sua marca. Grandes artistas visioná- rios retrataram estes símbolos em suas obras, dentre eles o pintor e poeta inglês William Blake em seu Julgamento de Adão e o escultor romeno Brancusi em sua Coluna do Infinito.
Na Índia, nos meses de abril, maio, setembro e outubro, comemora-se o Festival de Durga Puja, uma das manifestações da Mãe Divina. A festa comemora o poder divino na luta entre o bem e o mal. De acordo com a mitologia hindu, Durga Puja foi criada pelos três grandes deuses Shiva, Brahma e Vishnu como a última alternativa para combater Mahishasura, um demônio invencível que aterroriza- va os céus e a terra.
O poeta Khalil Gibran revelou em seus livros acreditar que Deus é tanto Mãe quanto Pai. Segundo ele, "para ir ao encontro do Deus maternal, é preciso passar pelo coração e pelo amor". No Evangelho de Felipe está escrito: "A Mãe é a verdade eterna e o conhecimento, a união".
O ser humano que busca sua realização em Deus deve também buscar essa harmonia. Se a cultura da sociedade valoriza os aspectos masculinos da iniciativa, independência, assertividade, competitividade e força, é preciso equilibrá-los com paciência, ternura, capacidade de nutrir, sabedoria e compaixão, que são atributos do aspecto feminino. O homem é o corpo e a mulher, a alma.
Nos próximos dias, em suas orações, invoque a energia da Grande Mãe Universal e procure exercitar as qualidades do feminino em você mesmo. Saber equilibrar os opostos – masculino e feminino, yin e yang – é a chave principal para o crescimento interno.
Publicado originalmente no Mensageiro Celeste nº. 10 em março de 2004.
Madame Blavatsky es- creveu em muitas de suas obras que o princí- pio Pai é o que inicia a criação; o Mãe, o materi- al; e o Espírito Santo, aquele que nasce dos dois. Hoje, é preciso que o equilíbrio entre esses princípios seja encontrado.
Em muitos países, como na China, por exemplo, a Deusa Kwan Yin é representada derramando grande quantidade de ambrosia sobre o dragão. A arte também deixou sua marca. Grandes artistas visioná- rios retrataram estes símbolos em suas obras, dentre eles o pintor e poeta inglês William Blake em seu Julgamento de Adão e o escultor romeno Brancusi em sua Coluna do Infinito.
Na Índia, nos meses de abril, maio, setembro e outubro, comemora-se o Festival de Durga Puja, uma das manifestações da Mãe Divina. A festa comemora o poder divino na luta entre o bem e o mal. De acordo com a mitologia hindu, Durga Puja foi criada pelos três grandes deuses Shiva, Brahma e Vishnu como a última alternativa para combater Mahishasura, um demônio invencível que aterroriza- va os céus e a terra.
O poeta Khalil Gibran revelou em seus livros acreditar que Deus é tanto Mãe quanto Pai. Segundo ele, "para ir ao encontro do Deus maternal, é preciso passar pelo coração e pelo amor". No Evangelho de Felipe está escrito: "A Mãe é a verdade eterna e o conhecimento, a união".
O ser humano que busca sua realização em Deus deve também buscar essa harmonia. Se a cultura da sociedade valoriza os aspectos masculinos da iniciativa, independência, assertividade, competitividade e força, é preciso equilibrá-los com paciência, ternura, capacidade de nutrir, sabedoria e compaixão, que são atributos do aspecto feminino. O homem é o corpo e a mulher, a alma.
Nos próximos dias, em suas orações, invoque a energia da Grande Mãe Universal e procure exercitar as qualidades do feminino em você mesmo. Saber equilibrar os opostos – masculino e feminino, yin e yang – é a chave principal para o crescimento interno.
Publicado originalmente no Mensageiro Celeste nº. 10 em março de 2004.
Um comentário:
Esse texto me faz vir à tona um questionamento que me assola há muito tempo.Os verdadeiros Pastores de Almas,transcendem essa divisão de feminilidade ou masculinidade.
Encontramos naqueles que nos acolhem nos nossos momentos de dor ou mesmo de alegria , palavras ou atitudes que transcendem a qualquer princípio de separação.
Aquele que acolhe é mãe e pai.Tem os sentimentos que são atribuídos a feminilidade,conforme o artigo,mas não difere no momento da acolhida.
O equilíbrio desses princípios é fundamental naquele que é pastor de ovelhas.
De verdade, só se vê o coração,as palavras,a atitude,o abraço que não precisa ter os braços estendidos e todo o resto é só um detalhe.
Todos aqueles que foram escolhidos para a propagação do bem,neste mundo, estão de verdade muito próximos de um único princípio maior o do AMOR.
É a palavra única AMAI-VOS UNS AOS OUTROS,de resto nada mais importa.
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