domingo, julho 19, 2009

FRATERNIDADE

O postulado celeste não encoraja a competição em quaisquer de suas práticas. Um verdadeiro instrutor ensina o seu discípulo a não competir. A competição separa, discrimina, diminui o outro. É o impulso da personalidade que intensifica a autogratificação, a auto-afirmação e a autocomplacência, conforme já estudado na apostila nº 12 do Curso Missão Celeste, Módulo I:

“Como em todas as sociedades existem diferenças de capacidade e de desejos entre seus componentes, para a satisfação de suas necessidades e aspirações, os indivíduos competem entre si, com maior ou menor energia. A competição é considerada universal, embora os indivíduos dela não se apercebam. Quando uma pessoa se interpõe no caminho da satisfação ou dos desejos de outra pessoa, surgem os choques, no sentido de uma parte eliminar os obstáculos levantados pela outra. A luta então passa a ser pessoal. Cada um dos contendores tem a consciência de que, para alcançar os próprios objetivos, precisa fazer com que o outro não atinja os seus. Surge aí a hostilidade. A esse tipo de luta dá-se o nome de conflito.”

Desde a fundação da “CEU”, falamos sobre fraternidade e sua importância. Entretanto, apenas falar sobre fraternidade, estudar ou teorizar sobre isso não torna as pessoas mais fraternas. Talvez seja difícil viver essa fraternidade, porque não a vemos com nossa visão interna. Se formos capazes de ver o interior das coisas, captar a beleza, o sentido de qualquer coisa com que tivermos contato, não poderemos deixar de amá-las e valorizá-las. O intelecto – a mente pessoal – não pode ver o significado da verdade no interior do ser humano ou de qualquer coisa. É somente a intuição (a percepção, a mente pura) que pode ver isso. A fraternidade pode ser espontânea e criar um mundo de paz e de bondade.

Extraído da Apostila nº 31 do Curso Missão Celeste.