quarta-feira, maio 26, 2010

O médium como voluntário (cont.)

Neste sentido, podemos interpretar a abstenção citada por Allan Kardec como o apartar-se voluntariamente de qualquer evasiva, julgamento ou resposta menos nobre. Isto se dá no verdadeiro silêncio da mente e do coração. Abster-se é silenciar o apelo da própria personalidade, calar o eu e evitar o malefício que advém do ruído.

Para tudo o que desenvolvemos na "CEU", em qualquer tarefa que nos for delegada, devemos nos burilar para que sejamos, cada vez mais, os verdadeiros exemplos de conduta, servindo como inspiração para nossos irmãos, sejam eles médiuns, pacientes ou visitantes. Por mais simples que seja o nosso trabalho, ele é sempre muito importante e é a oportunidade que surge como bússola para o nosso crescimento em todos os sentidos.

Ora acertando, ora se equivocando – resultados absolutamente normais em qualquer ciclo a que estamos conectados - necessitamos ter sempre humildade. Devemos usar de todo o bom-senso, o discernimento e a fé inabalável na Hierarquia que rege todo o trabalho celeste.

Material de apoio utilizado no Workshop "O Trabalho Voluntário na CEU" realizado em 1º de maio de 2010.