Queridos irmãos, hoje abordaremos o tema equilíbrio. Para que nos tornemos efetivamente equilibrados, dependemos do nosso esforço contínuo para responder, com inteligência e discernimento, aos problemas e adversidades que a vida pode nos trazer.
A tudo o que nos desagrada é natural que tenhamos alguma reação. Muitos experimentam a tristeza, o desânimo, a irritação ou outros sentimentos negativos. Contudo, dependendo da intensidade dessas reações inferiores, poderemos nos entregar à depressão, a atitudes violentas, a diferentes vícios que podem afetar a nossa saúde de forma irreversível, além dos danos físicos e psicológicos em pessoas mais próximas e até mesmo provocar a morte.
É importante saber que todos somos espíritos encarnados ou desencarnados, em experiências e missões diferentes, nos mais diversos graus de evolução. E os nossos pensamentos, uma vez emitidos, irradiam-se por todas as direções e se unem por afinidade. Se, por exemplo, emitirmos desarmonia, estaremos atraindo desarmonia; da mesma forma, se os nossos pensamentos forem de alegria, atrairemos outros semelhantes. Os espíritos desencarnados em estado de perturbação ou desequilíbrio serão atraídos pelos pensamentos de encarnados que estiverem na mesma vibração.
Dá para imaginar os perigos que enfrentamos ao sintonizarmos a nossa mente com os sentimentos negativos: estaremos somando mais negatividade e agravando a ação do bem. Não há espaço para o desequilíbrio quando a nossa mente se une às coisas mais elevadas, a Deus, aos mestres, aos nossos protetores espirituais.
Daí a importância da prece, das leituras edificantes e de todo o trabalho no bem: sintonizamos os nossos pensamentos com as melhores sugestões. E assim, experimentamos uma indescritível sensação de bem-estar. E a ajuda se fará mais presente nos momentos mais críticos.
Diante de todas as experiências que surgirem em nossa trajetória celeste, procuremos ter bons pensamentos, boas palavras e boas ações. É mais inteligente evitar uma discussão do que insistir nas sugestões inferiores que podem resultar em desgraça. É mais razoável pensar de forma elevada do que agir por simples impulsividade.
Equilíbrio não se ganha apenas porque se quer. Equilíbrio é esforço de cada hora; é trabalho interior contínuo; é superação e persistência.
Preleção proferida na Sessão Especial do PHATAE em 24 de setembro de 2011.
